quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Diretor do Hospital Capitão João Dantas Rothéa de SJRP fala das causas da interdição daquela casa hospitalar.




O Diretor do Hospital Capitão João Dantas Rothéa,
 de SJRP, Fernando Júnior, disse na manhã 
dessa terça-feira, (22), em entrevista ao radialista
 da rádio Oeste, que ainda continua o impasse
 entre o Hospital e o gestor municipal, Airton Pires.

O Diretor expôs a situação daquele nosocômio
 e o prejuízo causado a população de São João 
do Rio do Peixe e região.


Segundo Júnior, o Hospital recebia uma contrapartida
 da Prefeitura Municipal que auxiliava no funcionamento
 daquela casa hospitalar, porém devido o atraso do
 repasse, no final do ano, fez com que o Conselho
 Regional de Medicina, ao constatar a insuficiência
 da escala médica, interditasse o hospital no dia
 17 de dezembro do ano anterior.

Conforme as informações do diretor, até o momento
 o caos continua, a direção do hospital já se reuniu com
 o Prefeito, Airton Pires, o vice-prefeito Joaquim de Edite
 e alguns vereadores, mas não chegaram a uma conclusão.

Júnior disse que, para voltar a funcionar normalmente
 é preciso uma quantia mensal de pelo menos 100
 mil reais, sendo que, no momento, tem apenas o 
repasse de 30 mil reais do FUNCEP, faltando 61
 mil reais para pagar os médicos e mais 9 mil reais 
que pagaria os encargos. 

Nesse contexto é compreendido que com 70 mil 
reais resolveriam a situação do hospital Capitão
 João Dantas Rothéa. “Se tivesse dinheiro contrataria
 os médicos”, e adiantou, “o dinheiro do FUNCEP dá
 para manter as despesas de medicamentos, gêneros
 alimentícios e limpeza, falta é a verba para pagar
 os funcionários”, concluiu Júnior.

Ele ainda acrescentou que o Hospital dispõe de Raios-X,
 Eletrocardiograma e Ultrassonografia, além do Laboratório
 do município que funciona no recinto do hospital. 

Foi dito pelo mesmo que no ano de 2012 havia
 firmado parceria com a administração de Poço de José 
de Moura e recebia um repasse de 1.200 reais,
 mensais, porém a partir de outubro o repasse foi 
suspenso.

Cerca de 3 mil pessoas procuravam o hospital
 mensalmente para cuidar da saúde e agora estão
 indo para Cajazeiras, seja uma consulta, internamento
 ou até mesmo tomar uma vacina ou injeção.

A comunidade clama pelo bom senso dos que estão
 a frente do poder, tanto municipal quanto filantrópico,
 pois as diferenças geram consequências e as quais
são compensadas nos mais carentes.

Essa é atual situação do hospital Capitão João Dantas
 Rothéa da cidade de São João do Rio do Peixe – PB,
 retratada pelo diretor do hospital, Fernando Júnior.

Fonte: Araçasfm


Araçásfm  “A Onda do Vale”




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