terça-feira, 4 de junho de 2013

Victor Chaves: “As duplas atuais cantam muito lixo e pornografia musical, que faz mal para as novas gerações”



Não é a primeira vez que o cantor Victor Chaves faz uma crítica ao cenário da música sertaneja atual.Há cerca de um ano, o cantor afirmou que a música sertaneja, hoje, é uma prostituição absoluta. E agora, talvez por estar recém-casado e mais preocupado com o lado família, Victor voltou a fazer suas críticas e não poupou comentários para definir algumas composições atuais, que ele considera prejudicial para as novas gerações.


A declaração do sertanejo foi feita baseada em um recente comentário de José Rico, parceiro deMilionário, e um dos ídolos de Victor e Leo. “José Rico fez uma declaração dizendo que a música sertaneja não é música pornográfica. Existe uma pornografia presente na música atual chamada sertaneja, e eu concordo com ele. Acho que a maior parte das canções das duplas atuais eu não deixaria filho meu ouvir e já relatei ao Leo para que, sobrinhos meus e filhos dele, não ouçam”, declarou o músico, antes de se apresentar no Country in Park, evento realizado nesse sábado (01), no Hopi Hari, no interior de São Paulo.

Victor, que há alguns anos segue no topo da lista de compositores que mais faturam no Brasil, afirmou ainda que qualquer tipo de sentimento pode ser expresso através da arte de uma maneira respeitosa e, por isso defende: “Pornografia em canção ou sensualidade excessiva, não é para criança ouvir. Não faz bem aos ouvidos de ninguém. Acho que as duplas atuais cantam muito lixo e pornografia musical, que faz mal para a criançada e para as novas gerações”.

O cantor também falou sobre a relação beleza e talento musical, que, segundo ele, não precisam caminhar juntas. “O importante é ter essência. Se a pessoa tem uma beleza cativante e canta pouco, talvez a beleza aos olhos dos outros vá compensar a falta de arte. Mas acho que se tem muita arte, não precisa ser bonito. Só precisa abrir a boca para cantar e pronto”, afirmou Victor, que ainda fez uma análise sobre “ser bonito” quando se está à frente dos holofotes. “Pegou um violão, acendeu a luz e subiu no palco, ficou bonito. Aprendi isso muito cedo. Eu mesmo. Minha popularidade na escola veio toda quando comecei a cantar”.


Fonte: http://www.ig.com.br/

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